sexta-feira, 8 de dezembro de 2017
Quebrada
Novamente a minha porta, insônia. Ela, tão próxima de tantos amigos, resolveu forçar intimidade comigo. Talvez ela tenha vindo porque escutou meu peito gritando que não queria dormir sozinho. Agora ela senta na ponta da cama e me encara com seus olhos fundos, questionadora. Eu sei que ela tem fome de dúvida e que uma boa anfitriã ofereceria algo pra beber, mas não quero ser educada com alguém que não convidei. Me viro pro canto, e sinto ela se aproximar, acariciar meus cabelos e sussurrar que não vai me deixar. Finjo que não escutei. Finjo que ela não está aqui. Finjo mal, porque sei que ela sente meus olhos abertos, pregados no escuro. Ela sente minha respiração ofegante, a mandíbula travada e o medo das respostas que ela quer de mim. E então ela me abraça, sinto seu hálito na nuca e por um pequeno momento eu acredito que é pra sempre... mas eu sei, que quando o sono entrar pela porta, ela há de esgueirar se pela janela e quebrar sua vil promessa. -Lara Kustrowa 06/12/16
quarta-feira, 15 de novembro de 2017
Reflexões de um feriado frustrado
Quando fico indecisa sobre escrever ou ver um filme/série/ler algum livro a primeira opção só ganha quando eu tenho pensamentos do tipo "você está deixando alguém mais rico e perdendo tempo de criação" aí, paro e escrevo como se não houvesse câimbras. Depois analiso que esse pensamento me é recorrente, e que eu sou covarde ou preguiçosa (use o termo que preferir) pra seguir tudo que eu penso e construir meu próprio Império.
No fim das contas isso me leva a outras questões... a tendência de obedecer quem tem mais, seja idade, grana, seguidores ou fama está impregnada em muitas mentes. É confortável seguir o que já está pronto. Quando você diz/pensa que pode fazer melhor soa ofensivo, imoral. Como diz um amigo (inteligente e jovem- pasmem), é tudo tão ridículo, parecem cegos, seguindo massas muitas vezes sem saber o porquê ou com justificativas que sequer entendem.
É difícil, mas separe as coisas. Questione-se.
Depois disso, quem você é sem os fios que te guiam?
No fim das contas isso me leva a outras questões... a tendência de obedecer quem tem mais, seja idade, grana, seguidores ou fama está impregnada em muitas mentes. É confortável seguir o que já está pronto. Quando você diz/pensa que pode fazer melhor soa ofensivo, imoral. Como diz um amigo (inteligente e jovem- pasmem), é tudo tão ridículo, parecem cegos, seguindo massas muitas vezes sem saber o porquê ou com justificativas que sequer entendem.
É difícil, mas separe as coisas. Questione-se.
Depois disso, quem você é sem os fios que te guiam?
sábado, 21 de outubro de 2017
Tem visita na casa #1
Há beleza na certeza ou na total dúvida das coisas?
Cada um escreve o que sente,
que vem na goela,
que bate nos dentes,
que trava a mandíbula,
que sai da mente,
que vem do outro,
que vem da gente,
pra um é frio,
pro outro é quente,
que é verdade,
as vezes mente,
que vem do passado,
que é presente,
ou do futuro que é iminente.
Que seja, abre-se o peito,
a sua fortaleza,
pra alguns a inspiração vem da beleza,
alegria ou tristeza,
e pra mim,
como um eterno ritual,
e exercício,
quase que um vício,
da mais cruel e aconchegante frieza.
-Axel
quinta-feira, 8 de junho de 2017
Come as you are
Eu odeio isso. Eu odeio esse assalto ridículo de tudo que eu penso.
Eu detesto querer algo que todo mundo quer. Eu odeio o mainstream. Você é tão mainstream sem querer. Eu odeio como você é indiferente a tudo, e tão bonito.
E odeio pensar em tudo que odeio em você, e ainda assim saber que te amar te odiando tanto significa que eu to completamente perdida. Perdida. Eu nunca liguei pra estar perdida. Você sabe tanto onde está, e eu que nunca sei aonde eu to nem pra onde vou, de vez em quando penso que to na tua. Só penso. Você some. Onde você tá?
Agora, onde você tá? Eu sempre quero saber. Te quero por perto, porque assim me sinto segura. E eu sei que não devia... qual laço liga a gente? Qualquer que seja, ele pode desatar... se desgastar... ser cortado. Sei disso porque é o que sempre acontece. Mas você faz o meu sempre se embaralhar, porque quando é você, sempre é uma surpresa.
Confortável é como me sinto em relação a confiar em você e, ao mesmo tempo que isso me faz ter um porto seguro, é também minha maior fraqueza, já que eu sou completamente vulnerável a suas ações. Mas não quero pensar nisso. E eu deveria...
Eu não quero pensar em você assim. Eu sou adulta agora. Você é adulto agora. Eu não sou o que você quer, e eu quero que você tenha o que deseja. Acho que cê fica com um brilho estranho, que eu não sei descrever quando tem algo que quer. Eu gosto disso em você. Dos seus momentos que destoam do seu descaso habitual. Eu não quero e nem posso te causar satisfação, eu gosto de provocar seu outro lado, aquele indignado de como eu posso ser terrivelmente teimosa e insistente, as vezes estúpida. Esse também destoa da sua linha não tênue. É isso que é interessante. Sua linha não é tênue, não é pra ser digerida. Precisa-se de muito pra te fazer vibrar pouco. É sempre um puta desafio. É como um jogo daqueles que é mais seguro observar, que jogar. Vou dizer que to embaralhando tudo, mas você sabe que eu sempre faço e falo isso...
Eu tenho asco de silêncios, mas de vez em quando eu consigo gostar. De vez em quando, acontece enquanto você dirige. São sempre poucos segundos, porque eu não gosto de pra onde meus pensamentos me levam. Ou gosto, mas não quero estar lá. Não sozinha. Não sei se já te contaram, mas é como circular o abstrato. A concentração física. Acho legal. Também gosto do brilho dos anéis e do contraste da pele branca com a direção. E do seu rosto de perfil. E é por isso que odeio quando você vem com onomatopeias, porque não é sobre esses silêncios bonitos... e sim daquele tipo horrível que planta setenta e três coisas ruins na minha mente.
E refletindo sobre o que disse... sobre ninguém ficar muito tempo na sua vida, eu já te disse que as pessoas são culpadas e fracas, mas você é um puta sádico do caralho. Eu me identifico um pouco com isso de afastar as pessoas mas, de maneira diferente.
Estar perto de você é sempre testar limites... do que se pode aguentar, sentir e suportar. Também de quanto você pode gostar de alguém. Como te acho absurdamente indiferente, provável que seja natural esse seu jeito de selecionar quem segue do teu lado. Poucos ficam. Muitos se desintegram.
No meu caso, eu não confio em ninguém pra ficar. Nem que alguém vá ficar. Nem que queira ficar... eu fico agindo de maneiras ilimitadas pra ver o quanto aguentam antes de desistir. No fundo, talvez eu queira que todos desistam só pra provar que eu to certa.
É ridículo admitir isso.
A analogia é que você é um buraco negro, e eu um furacão.
Você engole o que destrói e transforma em nada. Eu deixo a bagunça visível, é possível reconstruir...
Eu to escrevendo, porque não quero falar disso com você, olha que irônico...
Eu me senti culpada por alguém que não é tão ligado a você se sentir preocupado com o que escreve, e eu enxergar de uma forma triste, mas linda. Sinceramente eu não me preocupei com aqueles textos no sentido da palavra preocupação mesmo. Eu acho que muito do que escreve é um pouquinho do seu néctar. Nem todo mundo precisa ter gosto doce... nem todo mundo tem que espalhar glitter e colocar flores em canos de armas pra ficar bem na foto.
Talvez eu seja tão egoísta que tenho um ideal incrível sobre você, e me preocupar com sua escrita te consumindo esteja longe do meu olhar... mas sinceramente, eu não consigo assimilar essa ideia com o fato de quanto eu me importo com você.
Mas quando você diz hms ou não quer me dizer o porque você mesmo se sente preocupado (eu até sou meio inteligente, mas você é um enigma de solução não publicada) eu fico perdida. Eu tenho medo de por isso te afastar. De te perder (?)
E pra me confortar, eu penso, ele só pode tá brincando de me torturar... mas aí eu conflito com a ideia de que sou tão imbecil que quero fugir da realidade só pra me convencer que ta tudo bem. Só porque não sou tão forte quanto você.
Eu não sou muito boa nessa coisa de ser amiga. Eu sei que sou boa com confiança. Mas tem outros detalhes, né?
Não sou muito boa em não misturar as coisas também.
E sou bem ruim em como quero proteger quem eu gosto do que talvez não queiram ou não precisem de proteção. Enfim...
To aqui "falando" sozinha. Brigando sozzinha. É hora de consertar o que eu deixei ficar errado. Escrever faz tudo parecer mais real, não posso segurar as lágrimas enquanto escrevo. Mas é isso... no fim das contas eu preciso esvaziar pra me re organizar. Eu também espero que fique. 07/06/17
Vai e vem...
Em um momento tudo está contido, não sou solúvel apesar de frágil.
No próximo, a pressão aumenta e mesmo que minha parede seja espessa, ela trinca deixando minha fragilidade exposta. É tudo muito rápido, eu não posso conter. Meu conteúdo empurra uma parte de mim pra cada lado, e agora, quebrada eu não resisto. Me parto primeiro em dois, mas quando colido com o chão sou partes minúsculas espalhadas entre o ácido derramado.
Ninguém vai recolher.
A área é interditada. Cada pequena parte reflete a outra, e nesse momento eu não sou mais nada. Tudo se corrói, exceto meus fragmentos; Eu volto a ter significado quando você passa por mim, tão tranquilo que esquece seus pés descalços.
24-05-17
No próximo, a pressão aumenta e mesmo que minha parede seja espessa, ela trinca deixando minha fragilidade exposta. É tudo muito rápido, eu não posso conter. Meu conteúdo empurra uma parte de mim pra cada lado, e agora, quebrada eu não resisto. Me parto primeiro em dois, mas quando colido com o chão sou partes minúsculas espalhadas entre o ácido derramado.
Ninguém vai recolher.
A área é interditada. Cada pequena parte reflete a outra, e nesse momento eu não sou mais nada. Tudo se corrói, exceto meus fragmentos; Eu volto a ter significado quando você passa por mim, tão tranquilo que esquece seus pés descalços.
24-05-17
Possível equilíbrio ou iminente caos?
A cada título é como se me desse o dedo melado em doce pra lamber te olhando. Cruel.
A cada raciocínio iniciado, sinto os poros dilatando, arrepio. A cada conclusão, aquele calor malandro no ventre.
Tua ortografia é sacanagem sussurrada ao pé do ouvido em um abraço de costas.
Tua segurança é um segurar forte no cabelo, enquanto beija no pescoço suavemente.
Cada estrofe é encontrar teu olhar no espelho e, por não poder mergulhar em você, implorar pra que mergulhe dentro de mim. Tuas rimas são toques na espinha com a ponta dos dedos, pra ver envergar a coluna pra longe e sentir a bunda mais perto.
Teu vocabulário é boca a ser explorada, com medo do que significa mas, com uma coragem insana em saciar a curiosidade. O seu jeito único de arranjar o que pensa arranha a pele nua e faz esquecer o pudor.
Quando concordo com o escrito, seu toque em lugares proibidos é gentil. Quando não, são três dedos de uma só vez, aquele misto de desconforto com "isso, eu quero mais!"
Teu desprezo pelo fraco te faz forte, e me põe de joelhos.
Cada interrogação é o salivar. Querendo teu gozo, recebendo um tapa.
Se eu teimo em discordar as vezes é pra ver teu texto, e quando não encontro pontas soltas você me deixa de quatro. Cada tema agressivo são cinco dedos na pele estampados que somem com o tempo, mas que marcam a memória pra nunca esquecer. E depois disso, ainda agradecer.
Algumas pessoas tentam uma espécie de
Xérox.
Entretanto, sabemos que qualquer tentativa é
Letal.
Te ler é foda.
- Lara Kustrowa (21-05-17)
A cada raciocínio iniciado, sinto os poros dilatando, arrepio. A cada conclusão, aquele calor malandro no ventre.
Tua ortografia é sacanagem sussurrada ao pé do ouvido em um abraço de costas.
Tua segurança é um segurar forte no cabelo, enquanto beija no pescoço suavemente.
Cada estrofe é encontrar teu olhar no espelho e, por não poder mergulhar em você, implorar pra que mergulhe dentro de mim. Tuas rimas são toques na espinha com a ponta dos dedos, pra ver envergar a coluna pra longe e sentir a bunda mais perto.
Teu vocabulário é boca a ser explorada, com medo do que significa mas, com uma coragem insana em saciar a curiosidade. O seu jeito único de arranjar o que pensa arranha a pele nua e faz esquecer o pudor.
Quando concordo com o escrito, seu toque em lugares proibidos é gentil. Quando não, são três dedos de uma só vez, aquele misto de desconforto com "isso, eu quero mais!"
Teu desprezo pelo fraco te faz forte, e me põe de joelhos.
Cada interrogação é o salivar. Querendo teu gozo, recebendo um tapa.
Se eu teimo em discordar as vezes é pra ver teu texto, e quando não encontro pontas soltas você me deixa de quatro. Cada tema agressivo são cinco dedos na pele estampados que somem com o tempo, mas que marcam a memória pra nunca esquecer. E depois disso, ainda agradecer.
Algumas pessoas tentam uma espécie de
Xérox.
Entretanto, sabemos que qualquer tentativa é
Letal.
Te ler é foda.
- Lara Kustrowa (21-05-17)
22
"Um livro do seu autor fictício favorito e um texto do seu
malvado favorito que não se considera um autor digno.
Eu preferia estar
escrevendo essa carta a mão, no estilo old-fashion, eu sou um cara de
tradições, mas minha ausência tão prolongada ao papel e a caneta me impedem de
fazer um trabalho satisfatório. Que seja dessa forma então, afinal creio que
mais valem as palavras do que a forma da qual foram escritas, não é mesmo?
Sensibilidade nunca foi o meu forte e você mais do que ninguém sabe o quanto
isso é verdade, porém sempre tive a perspicácia de identificar e valorizar
todos os pequenos detalhes e dar-lhes o seu respectivo valor.
É assim com você, quem diria que um cara que um dia por
tédio, mau humor ou qualquer outra idiotice que um adolescente velho carregava,
recusou-se a conhecer a pessoa que hoje tanto lhe acompanha e não só de forma
física. Tornou-se a minha fiel escudeira, a parceira em crimes, não só no modo
de dizer, nos crimes mesmo haha. Seria isso a prova comprovadora que precisamos
dar segundas chances as pessoas? Não acredito em tal balela, apenas creio que o
tempo ensina e encaminha tudo, não como uma forma de destino, mas como um
eterno e sábio mestre, do qual a lição não pode ser ignorada ou pulada.
Cá estamos nós, comemorando mais um ano desde que você chegou
a esse pequeno planeta dizendo "Oi mundo!", o cumprimentando e se
aventurando nas curvas sinuosas da vida, mas para mim é a comemoração de que,
apesar de todas as variáveis e acontecimentos que cruzaram a teia que tece
nossas ações, ainda continuamos juntos e você sabe que isso pra mim é algo
raro. Ninguém se mantém muito em minha vida. Saiba Lara, que tenho um grande
afeto por você e mais que isso, confiança. Essa é a segunda coisa mais difícil
para eu entregar a alguém, mas com você sinto que ela está segura, posso ser eu
mesmo com você e isso é uma honra para mim. Sei que te irrito às vezes, alias
várias vezes, mas tem a ciência de que esse é meu jeito e que às vezes também
faço só para te ver brava e teimando comigo. Aqui é a parte em que eu deveria
soltar todo aquele clichê de aniversário e como a felicidade lhe pertence como
bem de direito, porém comigo as coisas não são tão fáceis assim e pode ir
tirando esse sorrisinho do rosto, o que eu quero arrancar de você são suspiros
de alívio, pois eu sei muito bem como você está apreensiva pela data. Não tenha
a pretensão de achar que seria esquecida, eu nunca esqueço o que é importante
pra mim. Se bem que isso é uma mentira, certo? Eu não me contento com o alívio,
a tensão é o que me fascina, observar as reações mesmo já sabendo os
resultados. Sendo assim, prove-me errado em afirmar que todos se afastam
brevemente. Fique mais um pouco."
-Meu malvado favorito, Axel.
01-06-2017
quarta-feira, 4 de janeiro de 2017
Feliz Ano Novo
Quando você concorda, nada parece real. Minha mão treme, em parte por conta dos acontecimentos anteriores, e em parte porque eu to muito próxima de você. O pensamento que me ocorre é que eu sei que prometi que ia parar, mas eu quero mais. Despejo devagar meu algoz. Ainda não parece real.
Agora mais próxima, a reação que teu corpo tão junto me causa é elétrica. Na ponta dos pés, seguro teu ombro e respiro fundo. Preciso de um pouco mais. Respiro de novo, e com a língua retiro o que sobrou. Tudo fica realista demais. Eu quero você. Preciso de um pouco mais de você, agora. Arrumo sua camiseta. Você segura firme o meu cabelo. Eu perco o controle. Minha boca, amarga, procura a tua doce. Sinto o sangue pulsar, sinto a ponta dos dedos roçando seu cabelo. Sinto tua mão subir minha saia, e não me importo. Eu te quero agora. - recobro o juízo, me afasto, vou embora. Eu jurei que ia parar.
Agora mais próxima, a reação que teu corpo tão junto me causa é elétrica. Na ponta dos pés, seguro teu ombro e respiro fundo. Preciso de um pouco mais. Respiro de novo, e com a língua retiro o que sobrou. Tudo fica realista demais. Eu quero você. Preciso de um pouco mais de você, agora. Arrumo sua camiseta. Você segura firme o meu cabelo. Eu perco o controle. Minha boca, amarga, procura a tua doce. Sinto o sangue pulsar, sinto a ponta dos dedos roçando seu cabelo. Sinto tua mão subir minha saia, e não me importo. Eu te quero agora. - recobro o juízo, me afasto, vou embora. Eu jurei que ia parar.
Final alternativo:
... Sinto tua mão subir minha saia, e não me importo. Eu te quero agora. Te puxo pra dentro do banheiro feminino, enquanto te beijo. Esbarramos na parede. Invadimos a cabine de deficientes, que se foda! Desabotôo seu jeans enquanto beijo seu pescoço. Te deixo livre. Você escorrega minha calcinha até os joelhos. Eu termino de tirar. Você se senta, e eu sento em seu colo. Te sinto, e já não consigo abafar meus sons. A gente se encaixa, e apoio as maos na parede, atrás de você, enquanto você controla o ritmo me segurando forte pelo quadril. Eu já não escuto pessoas entrando no banheiro. Eu já não domino minha respiração. Eu sei que vou chegar depressa aonde eu quero. Aumento o ritmo. Sinto a reação da endorfina no corpo. Encosto a testa na tua, e fico um pouco mais lenta.
Você me pede pra levantar e eu obedeço, contrariada, até você me virar de costas, e se encaixar de novo em mim enquanto segura meu cabelo. Te sinto mais fundo assim. Sinto meu equilíbrio prejudicado, mas eu não quero parar. Você vai forte, forte e devagar. Eu quero rápido, tudo de uma vez. Você me tortura. Eu peço pra você não parar. Você para dentro de mim. Eu não preciso olhar pra trás pra saber que tá rindo. Você pergunta o que eu quero.
Eu peço pra você continuar. Você diz que não ta fazendo nada, sussurando. Eu suplico pra você continuar. Você diz que só vai continuar quando eu disser o que eu quero. Você vira o jogo, quando achei que tivesse ganho. Me fode. Você pergunta como. Eu perco a resistência. Me fode rápido e com força, agora.
Você recomeça não tão rápido e eu me sinto queimando por dentro. Enquanto você se movimenta eu já não consigo estar parada e rebolo enquanto você mete. Eu sinto de novo a descarga elétrica no corpo, e sinto que Você sente o mesmo. Você aumenta o ritmo e eu te sinto pulsar dentro de mim, ao mesmo tempo que eu. Estamos suados. Saímos da cabine do banheiro e vou até o espelho consertar o cabelo, e o que der pra consertar. Você prende o teu. Te olho através do espelho, e a realidade parece distorcida outra vez. Sorrio, saímos do banheiro e eu me sinto viva novamente. Feliz ano novo. -L Kustrowa
... Sinto tua mão subir minha saia, e não me importo. Eu te quero agora. Te puxo pra dentro do banheiro feminino, enquanto te beijo. Esbarramos na parede. Invadimos a cabine de deficientes, que se foda! Desabotôo seu jeans enquanto beijo seu pescoço. Te deixo livre. Você escorrega minha calcinha até os joelhos. Eu termino de tirar. Você se senta, e eu sento em seu colo. Te sinto, e já não consigo abafar meus sons. A gente se encaixa, e apoio as maos na parede, atrás de você, enquanto você controla o ritmo me segurando forte pelo quadril. Eu já não escuto pessoas entrando no banheiro. Eu já não domino minha respiração. Eu sei que vou chegar depressa aonde eu quero. Aumento o ritmo. Sinto a reação da endorfina no corpo. Encosto a testa na tua, e fico um pouco mais lenta.
Você me pede pra levantar e eu obedeço, contrariada, até você me virar de costas, e se encaixar de novo em mim enquanto segura meu cabelo. Te sinto mais fundo assim. Sinto meu equilíbrio prejudicado, mas eu não quero parar. Você vai forte, forte e devagar. Eu quero rápido, tudo de uma vez. Você me tortura. Eu peço pra você não parar. Você para dentro de mim. Eu não preciso olhar pra trás pra saber que tá rindo. Você pergunta o que eu quero.
Eu peço pra você continuar. Você diz que não ta fazendo nada, sussurando. Eu suplico pra você continuar. Você diz que só vai continuar quando eu disser o que eu quero. Você vira o jogo, quando achei que tivesse ganho. Me fode. Você pergunta como. Eu perco a resistência. Me fode rápido e com força, agora.
Você recomeça não tão rápido e eu me sinto queimando por dentro. Enquanto você se movimenta eu já não consigo estar parada e rebolo enquanto você mete. Eu sinto de novo a descarga elétrica no corpo, e sinto que Você sente o mesmo. Você aumenta o ritmo e eu te sinto pulsar dentro de mim, ao mesmo tempo que eu. Estamos suados. Saímos da cabine do banheiro e vou até o espelho consertar o cabelo, e o que der pra consertar. Você prende o teu. Te olho através do espelho, e a realidade parece distorcida outra vez. Sorrio, saímos do banheiro e eu me sinto viva novamente. Feliz ano novo. -L Kustrowa
Assinar:
Postagens (Atom)