terça-feira, 12 de agosto de 2014

Sobre você.

As coisas não estão calmas hoje. Aliás, desde que você chegou nunca mais estiveram.

 Eu te vi antes de você me ver... alguns segundos, mas ainda assim antes. Te observei os detalhes, não o movimento em sua bruta forma. Sorri algumas 3 ou 8 vezes enquanto você se embaraçava com uma trava. Disfarcei. Respirei fundo e tive um começo de crise asmática quando percebi que o ar poderia ter ido embora pra sempre naquele momento. Não senti paixão, nem amor, nem nada muito meloso... Só um choque de realidade quando você me deu oi me tirando da observação calada e eu correspondi num meio abraço meio desajeitado. Era totalmente bonito demais pra ser verdade. É clichê, ou não é... (já não sei mais) o seu jeito não era um jeito que eu já havia escrito, imaginado. Meu inconsciente berrou: "-Xiiiiiiiiiiiii, é muito pra você, meu bem!", pedi em resposta que ele gritasse algo que eu ainda não havia visto com meus olhos. Desde ali já tinha gostado do seu cheiro. Doce tortura esperar tanto pra sentir de novo, de perto... Não que eu quisesse que você partisse, nunca quis. Mas ansiei a despedida só pra poder repetir o comprimento do início dizendo adeus... É. E por aí vai... Um dos meus mais graves defeitos consiste em observar e marcar muitos detalhes que me torturam durante tempos depois. Não posso te pedir pra ver isso com outros olhos ou achar legal. Não dá, eu já sei! É estranho, e em alguns casos, um tanto quanto assustador. Eu queria continuar a escrever linhas e linhas sempre aqui, pra você, mas e esse dilema? Escrevo pra quem me lê o que sinto, penso e vejo... ou guardo só pra mim sendo mais que a metade disso tudo muito seu? Caso queira me livrar desse monstro da dúvida, estamos aí.
As coisas não estão calmas hoje, mas, por mim elas poderiam ficar assim sem prazo de validade algum.

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